Se desejo um mundo melhor, preciso começar por mim. Nada mudará se eu continuo o mesmo. Preciso e posso melhorar. Posso e devo ser exemplo com pequenas atitudes. Que tal praticar a tolerância, compreensão, respeitar os que pensam diferente de mim e não é concordar com eles. O mundo só melhorará, se eu melhorar os meus jeitos e atitudes. Não conheço alguém que cuspa no chão da sua própria casa ou carro, mas muitos fazem isso na rua. Dá para mudar isso? Fumantes não jogam guimba debaixo da cama, muitos lançam pela janela, no sanitário, nas calçadas, ruas e estradas, neste caso para esta época do ano, quase sempre causando incêndios florestais criminosos.
Como é o consumo de energia ou água quando está hospedado em viagem? É igual ao de sua residência? Talvez você pense que só porque está pagando pode desperdiçar. Do outro lado, importante oferecer a quem te hospeda a separação do lixo é um estímulo para outros visitantes também. A busca pelo turismo em reservas particulares e públicas, como RPPNs e Parques, cresceu muito nos últimos anos, mas se comportar nesses locais é essencial. As pessoas têm o hábito de pegar nas coisas, mas dentro de espaços assim, precisa ter cautela, o animal precisa de distanciamento e as plantas também não podem sofrer esse impacto. A responsabilidade de quem faz a gestão desses lugares é extrema e o visitante não pode interferir naquilo que está ali há milhares de anos. Esse impacto é negativo em alguns momentos, precisamos preservar e não o contrário.
E o que vem dando muito certo nessas mudanças é o turismo de base comunitária, onde as pessoas que vivem no local precisam estar preparadas e se sentirem realmente pertencentes a esses locais. Esse comprometimento é importante, para daqui há 10 ou talvez 20 anos, os lugarejos não fiquem sem identidade. No Brasil, tem gente fazendo coisa muito boa e interessante. Todos se preparam para exigir o melhor, inclusive o cliente deve deixar marcas positivas. É preciso trabalhar para que nas duas pontas tenham responsabilidade, nas mínimas práticas até as maiores. E você? Que tipo de turista quer ser? Qual a pegada ambiental que você deixou?