“Estou aqui por amor, para que nossa cultura permaneça e não se perca, porque um povo sem história é um povo sem sentido. Quando venho trabalhar pela manhã fico feliz porque cada pedacinho dessa casa é muito gratificante. Cada turista que entra aqui, falo um pouco da minha cultura e minha história, mesmo com minhas limitações, é uma honra”, explica Célio.
A fachada é uma casa de dois andares feita em estuque, o imóvel conta ainda com um jardim de frente, nos fundos também tem jardim e uma árvore que parece desenhar o lugar, sem contar que tem também um espaço onde funcionava uma oficina italiana. É um típico Museu Italiano, fotos históricas estão pela parede, inclusive a árvore genealógica da família Lambert, peças que foram resgatadas de herdeiros que notaram a importância de ver esses objetos como uma recordação coletiva.
Curiosidades da família foram construídas depois de muita pesquisa, um exemplo foi o tear encontrado. De acordo com os pesquisadores, o patriarca da família tentou produzir tecidos já que tinha um bicho da seda. Mas essa empreitada não deu muito certo e ele teve que desistir. Tentar fazer e muitas vezes não conseguir, são marcas de pessoas que desbravaram o Espírito Santo e foram adaptando a própria cultura aos desafios encontrados pelo caminho.